Antônio Leite (nasceu em Fortaleza/CE, 1939)
O pintor de letras Antônio Leite, que se assinava A. Leite abriu seu ateliê de pinturas especializado em placas, letreiros e faixas, na Rua Liberato Barroso, em Fortaleza (CE). Conviveu desde criança em uma casa de arte, onde ouvia clássicos da música como Beethoven e Bach, assistia estudos e debates sobre literatura e os vários tipos de arte. Seu pai, Barbosa Leite, era fotógrafo, ilustrador, pintor, desenhista, retratista (como era conhecido na época aquele que fazia retoques, ampliava fotografias e também desenhava a bico de pena). Foi de Fortaleza (CE) para Caruaru (PE) com a família. Aos oito anos começou a trabalhar na feira e a desenhar. Fez muitos desenhos sobre a feira de Caruaru. Aos dez anos fez curso de arte ministrado pelo seu pai, curso de declamação e de impostação de voz. Aos treze trabalhou numa tipografia como diagramador e desenhista. Aos quinze fez a Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Aos dezoito anos foi chefe do Departamento de Desenho do Ministério de Educação e Cultura. Considera-se filho de Caruaru porque foi criado dentro desta estrutura cultural de que não se desligou desde a infância. Foi um dos primeiros artistas brasileiros a trabalhar com o tema ecologia. Participou do lançamento da I Feira de Arte Pública, que posteriormente virou feira hippie. Desenhou para a Civilização Brasileira, Jornal O Globo, Editora José Olympio, Editora Agir, José Condé e várias livrarias. Escreveu, publicou e ilustrou folhetos de cordel. Conheceu de perto o Mestre Vitalino e levou o cordel para o Rio de Janeiro. Foi Secretário de Cultura em Duque Caxias (RJ), sócio fundador da Secretaria de Letras e autor da música do Hino de Duque Caxias.
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