O Minimuseu Firmeza, espaço cultural, artístico e ecológico, fundado em 1969 pelos artistas plásticos Nice e Nilo Firmeza (Estrigas), constitui-se um dos principais e mais importantes acervos de artes plásticas do Ceará. Chamado inicialmente de FirmezArte e posteriormente batizado de MiniMuseu Firmeza, o lugar apresenta um panorama das diversas manifestações da arte cearense, composto de pinturas e esculturas, originais e reproduções, além de abrigar as obras do próprio casal de artistas.
O acervo teve sua formação iniciada na década de 1940, durante a atuação do casal na Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP. A Geração scapiana promoveu a renovação estética das artes plásticas locais, colocando-a em sintonia com as mais avançadas tendências. Na SCAP, Estrigas e Nice, numa relação de amizade e companheirismo, trocaram quadros e ideias/conhecimentos com aqueles que hoje são conhecidos como os principais nomes das artes plásticas no Ceará. E assim iniciaram a formação do seu acervo.
Constituída na própria residência do casal de artistas, a casa-museu, localizada no Mondubim (Fortaleza-CE), local cercado por mangueiras, baobá, roseiras e diversas plantas, tornou-se um espaço de fruição da arte e da cultura.
Cotidianamente visitado por artistas, pesquisadores, estudantes de artes, alunos de escolas públicas e particulares, o Minimuseu Firmeza há mais de 40 anos vem fazendo parte da história e memória afetiva e artística da cidade. Memória viva que se funde com a própria vida dos artistas, Nice e Estrigas, que entre encontros e afetos, criatividade e conhecimento, abriram as portas da sua casa-museu e presentearam a cidade com um espaço único de arte, memória, pesquisa, criação artística, e também de encontros, conversas e afetividade à sombra das frondosas árvores e flores do jardim do bucólico sítio.
Atualmente, composto por mais de 500 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas, o acervo do Minimuseu Firmeza é constituído por nomes como Mário Baratta, Antônio Bandeira, Raimundo Cela, Aldemir Martins, Barrica, Chico da Silva, Delfino, o suíço Jean Pierre Chabloz, Zenon Barreto, dentre outros. Além das próprias obras do casal de artistas, Nice e Nilo Firmeza, que têm papel definitivo nas artes plásticas cearenses. Somam-se ao acervo ainda inúmeros livros, catálogos, revistas e recortes de jornais. Uma verdadeira narrativa da história da arte no Ceará, com seus movimentos, estilos, especificidades e influências, quebras de paradigmas, novas linguagens e novos suportes da arte moderna. O Minimuseu Firmeza tem fundamental importância e valor inestimável para a história e para o patrimônio cultural, material e imaterial, das artes e da cultura cearenses.
Minimuseu Firmeza
Minimuseu Firmeza homenageia o pintor Bandeira (Antônio) em catálogo. Inaugura uma sala especial de Aldemir Martins.
Exposição “44 Mandalas” do pintor cearense BUCA (Antônio Leite).
Exposição de peças escolhidas no Minimuseu Firmeza na Unifor. O Minimuseu expôs por duas vezes os trabalhos de Valter Pinto e outra vez do escultor ceramista de Pacatuba Dandim.
Prefeitura Municipal de Fortaleza homenageia o Minimuseu Firmeza.
Reabertura do Minimuseu Firmeza. Exposição de quadros do pintor Barrica. Lançamento do livro “Como Braços de Equilibrista – O Livro dos Antigos”, Flávio Paiva.
Exposição de 40 pintores que durante quatro sábados pintaram o espaço cultural do Mondubim.
O Minimuseu Firmeza é contemplado no Fundo Estadual de Cultura, da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, com projeto para organização do acervo e reabertura à visitação.
Lançamento do Livro “Nice & Estrigas - Arte e Afeto”, organizado pelo artista plástico Bené Fonteles, e documentário de Tibico Brasil.
O Minimuseu é contemplado no VII Edital Mecenas do Ceará da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, com projeto patrocinado pela Coelce para publicação do Catálogo Virtual “A História das Artes Plásticas no Ceará no Acervo do Minimuseu Firmeza”.
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